Por Catedral de Luz
26/08/2020
A coluna “Galope Peregrino” cumprimenta a “S.E.P.” pelos “106 anos” de história.
É pouco, bem sei, por tudo aquilo que este clube nos oferece, mas o simples ato de escrever sobre esta camisa equilibra as ações.
Pensei horas sobre o que abordar no aniversário alviverde e no final achei melhor discorrer livremente e esperar a porta intuitiva abrir-se e direcionar-me.
Qual foi a minha surpresa quando deparei-me com a frase de conhecimento geral “VERDE É A COR DA INVEJA”.
Lembrei da “Puma”, nossa fornecedora de material esportivo e sua primeira propaganda promocional junto à “S.E.P.”.
Porém, a sincronia dos fatos prosseguiu e eu descobri o verdadeiro autor da frase célebre acima.
Julho de 2016. A FIFA exalta em postagem o aniversário de 65 anos do título da “Copa Rio”. Iniciava assim: “Verde é a cor da inveja”.
A postagem prossegue, ao citar sobre Boniperti, artilheiro da disputa, e o trio dinamarquês formado pelos irmãos Hansen e Karl Aage Praest, insuficientes para neutralizar o elenco esmeraldino.
Ainda conforme a FIFA, por volta de 100.000 torcedores assistiram a conquista e dez vezes mais ocuparam as ruas da capital da terra da garoa.
Entretanto, a entidade máxima do futebol não outorgou o título mundial oficialmente. Acomodou os fatos por intermédio de uma medida administrativa que parece-nos paliativa, porém ineficaz, pela grandeza de um clube igual à “Sociedade Esportiva Palmeiras”.
Não importa. Entendemos como funcionam os dados do jogo. Sabemos que o resultado final é fruto de uma medida política e os interesses da FIFA foram, ao longo dos anos, alterados.
Para a torcida alviverde a conquista e o troféu fazem parte da História e ela está acima dos pontos de vista.
Conforme “Goethe”, poeta germânico, “o que passou, passou, mas o que passou luzindo, resplandecerá para sempre”.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.