Por Catedral de Luz
10/09/2021
Cobramos constantemente a competitividade do time alviverde. Ganhar, ganhar e ganhar. Deixar a concorrência a ver navios.
Todavia, há fatores no futebol que contam tanto quanto a fibra de onze camisas, tais como a ética que está acima de todo e qualquer código moral.
Quando o assunto é ética futebolística, o corpo diretivo da “S.E.P.” é exemplo de comportamento, desde a temporada de 2020, se tomarmos a pandemia como parâmetro.
Pois é, eu bem sei que o assunto é coberto de polêmica e não compartilha de unanimidade, mas esta é a forma como a sociedade acostumou-se a analisar os fatos do cotidiano à luz da intolerância.
Não conheço pessoalmente os homens que comandam o clube alviverde. Portanto, aquilo que escrevo parte das informações apuradas e confirmadas por intermédio dos bastidores. Porém, eu garanto a todos que o erro pode até existir, mas a má-fé passa ao largo.
Passa ao largo também a forma de enxergar futebol – e Palmeiras, inclusive – por parte do torcedor – geralmente vinculado à torcida uniformizada. Para ele os fins justificam os meios. Pensar em ética quando o adversário só pensa em si e não enxerga o coletivo é “burrice”.
No futebol brasileiro o que é acertado não é cumprido. Olhe ao seu redor e pondere pontualmente. “C.A.M” e “C.R.F.” não honraram a palavra empenhada. Isonomia é um artigo em desuso. Entretanto, o frenesi em busca de títulos por parte dos mineiros somado aos antecedentes dos cariocas explicam por si.
E como fica a “S.E.P.” neste imbróglio? Em busca de manter o que lhe pertence e conquistar aquilo que está em jogo. O que é patrimônio da concorrência, que fique com ela.
Afinal, 1942 ficou em 1942.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.