Por Eduardo Luiz
18/10/2021, 09h30
A partida de domingo contra o Internacional foi apenas a segunda do Palmeiras com torcida após a reabertura dos estádios, que ficaram 1 ano e meio fechados por causa da pandemia; apesar da capacidade reduzida – 8 mil no primeiro jogo e 11 mil no segundo, o técnico Abel Ferreira já conheceu as duas principais características da massa alviverde: apoio e cornetagem.
Após a vitória por 1 a 0 sobre a equipe gaúcha, o português elogiou a torcida e se disse ansioso para ver o Allianz Parque lotado: “Estou ansioso para ver esse estádio cheio. Sei que meus jogadores não vão me ouvir, mas já estou trabalhando para que eles sejam treinadores em campo. Essa torcida, mesmo quando está perdendo, empurra o time”.
“Se torcida e equipe formos um nas vitórias e derrotas, a torcida vai puxar os nosso jogadores, mesmo aqueles que não estão bem, porque quando não chega a técnica, chega a raça, a entrega. E se ajudarem, tenho certeza de que seremos muito mais fortes em casa” completou Abel, projetando um time mais forte com apoio maciço.
Sobre a cornetagem. Abel conheceu por causa das críticas a Luiz Adriano, que diante do Red Bull Bragantino já tinha batido boca com um torcedor, e contra o Internacional foi vaiado ao ser substituído. Abel pediu que a torcida apoie o elenco e se precisar criticar, que critique ele.
“Durante o jogo, se quiserem criticar, critiquem o treinador. Tenho costas largas. Deixem os meus jogadores. Se todos fizerem isso, vamos conseguir tirar o melhor rendimento do Luiz Adriano. O Luiz tem tido um bom comportamento quando joga e quando não joga. E tem uma coisa: ele é um chama títulos. Critiquem a mim, me xinguem, mas apoiem os jogadores” encerrou.
Pelo cronograma do Governo de São Paulo, o Allianz Parque poderá receber 100% da capacidade a partir de 01/11. O primeiro jogo com carga total disponível, portanto, será contra o Atlético-GO, pré-marcado para acontecer na segunda semana do mês (a CBF ainda não definiu a tabela da 30ª rodada).
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