Por Eduardo Luiz
29/05/2023
Além do assalto que o Palmeiras sofreu no domingo contra o Atlético-MG, outro fato que irritou a torcida foi a transmissão do Premiere, do Grupo Globo, extremamente clubista/tendenciosa.
Rogério Corrêa e Henrique Fernandes, narrador e comentarista, respectivamente, só faltaram cantar o hino da equipe mineira junto com os torcedores adversários que compareceram ao Mineirão.
Durante a transmissão, Rogério se fez de sonso com o gol mal anulado de Rony e depois, por duas vezes, mostrou-se indignado com supostos dois pênaltis que não existiram para o time mandante. Pior: fez uso do cargo para solicitar replays, o que não aconteceu em jogada em que Vanderlan caiu na área em disputa com Jemerson.
Já o comentarista Henrique Fernandes, além de alertar na hora para um dos pênaltis que queria ver marcados para o Atlético, no pós-jogo do Sportv inventou uma regra para justificar a não exibição em tempo real do VAR traçando as linhas no impedimento inexistente de Rony; segundo ele, isso ocorre apenas quando o árbitro de campo vai ao vídeo, o que não corresponde à realidade (mais cedo, no Itaquerão, o telão exibiu o VAR traçando as linhas no segundo gol do Corinthians sem que o árbitro fosse ao monitor).
Não bastasse a qualidade duvidosa de seus profissionais, o Premiere deixou de exibir o lance do gol anulado de Rony pelo ângulo de impedimento, fora a omissão de replays em jogadas duvidosas pró-Palmeiras, como o possível pênalti em Vanderlan, citado acima, e a falta violenta de Pavón também em Vanderlan que resultaria no segundo cartão amarelo para o atleticano.
O conjunto de clubismo, dissimulação e incompetência se torna pior porque a transmissão foi num serviço pago. Ou seja, o Palmeirense pagou para ver uma equipe toda de transmissão torcer descaradamente para o Atlético-MG e até manipular fatos/informações a favor do time de casa. Certamente a Galo TV faria algo menos parcial e mais honesto.
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