Por Eduardo Luiz
26/07/2022, 16h11
Presente à reunião promovida pela CBF no Rio de Janeiro para falar da arbitragem, a presidente Leila Pereira manteve o discurso de indignação pela forma como o Palmeiras foi retirado da Copa do Brasil, mas disse que precisa ser otimista com o pacote de medidas anunciadas pela entidade para tentar melhorar o nível do apito no país.
“Tenho que ser otimista. Eu vim até aqui conversar com o presidente Ednaldo para mostrar a minha revolta. Quando eu falo a minha, é do Palmeiras, dos nossos milhões de torcedores e do futebol brasileiro. O que ocorreu com o Palmeiras é inadmissível. Do outro lado, eu me sinto impotente. O que um presidente pode fazer? O que eu posso fazer é o que eu fiz em vista de tudo o que ocorreu”, iniciou.
“Que isso não volte a acontecer. Retiraram o direito do Palmeiras de participar de um campeonato extremamente importante. Como presidente e investidora do Palmeiras, fico muito preocupada. O que o investidor procura? Credibilidade ao expor a sua marca em um clube de futebol. Sem credibilidade, você não tem investidor” completou a presidente, que também comanda as patrocinadoras do clube, Crefisa e FAM.
Leila Pereira finalizou cobrando punições mais rigorosas em casos de erros graves: “Não podemos banalizar o erro. Sou presidente do Palmeiras e de diversas empresas, e trabalho para não errar. O erro tem que ser exceção. Pelo que eu vejo, as pessoas tratam com muita banalidade. Não pode ser assim. O árbitro não pode errar. Se errar, ele tem que ser punido. Aí sim a gente vai sentir que aconteceu alguma coisa para que não ocorra mais esse tipo de erro”.
Dos envolvidos nos “erros” que resultaram na retirada do Palmeiras na Copa do Brasil, Leandro Pedro Vuaden não foi punido, apenas Emerson de Almeida Ferreira e Marcus Vinicius Gomes, responsáveis pelo VAR.
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