Por Catedral de Luz
16/05/2022

(Foto: Reprodução)

Amigo leitor, Veiga é craque, mas Scarpa é fundamental.

A coluna de hoje poderia perfeitamente terminar aqui. Afinal, ela explicita o ponto de vista deste colunista em poucas palavras.

Scarpa não é craque, mas é um bom jogador. Sabe interpretar nos olhos do técnico aquilo que ele quer impor ao adversário dentro das quatro linhas e para isso oferece a sua disciplina tática.

Assim sendo, Scarpa é discreto para o torcedor comum e brilha para os estudiosos do futebol, mesmo que eles esqueçam no dia seguinte do jogador que construiu o resultado final.

Scarpa marcou com a camisa alviverde um total de 33 gols, mas suas assistências são indispensáveis ao time. Tanto que a bola parada já nos tirou de inúmeras “saias justas” propostas por adversários indigestos.

Atleta fora da caixa e valorizador de outras medidas existenciais, Scarpa sonha com o exterior e com outras culturas que possam lhe dar algo mais do que a carreira profissional. Enfim, nós temos um problema pela frente e não é financeiro. Cabe aos interessados – nós, especificamente – persuadir a camisa quatorze de sua suma importância.

Scarpa quer crescer como pessoa, mas deve ser convencido de que o jogador já é grande.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.