Por Catedral de Luz
11/05/2022

(Foto: Reprodução)

Quando o assunto é futebol, quanto mais o discutimos mais mentiras e demagogias observamos.

Mentirosos e demagogos vivem do conflito e alimentam-se das cabeças que absorvem informações questionáveis e não se permitem analisar as fontes.

Entre os mentirosos desfilam aqueles que querem impor ideias do tipo “Abel Ferreira não gosta de trabalhar com categorias de base”, “A SEP tem um time ruim” e, obviamente o inverso, onde “A SEP é um time imbatível”.

Certamente a última frase citada é extremamente perigosa, pois é o primeiro passo para o fracasso, através do viés da soberba e, é claro, do menosprezo aos adversários, embora tal atitude, no Palmeiras, time e torcida, nem por pensamento concebem.

A mentira é um câncer entre alguns formadores de conteúdo – desafortunados, é claro –. Entretanto, o que dizer dos demagogos?

Jornalistas injuriosos permitem por meio de seus deslizes a chance para que atentos espectadores questionem a insanidade reinante em algumas frases proferidas em meio a debates acalorados de determinados programas esportivos.

Repousando seu bom senso no limbo e vestindo a carapuça de torcedor, além de cronista esportivo, algumas eminências pardas – convém não citá-las nominalmente – subestimam quem os assiste e criticam o VAR quando ele contraria os interesses do clube de coração.

“As pessoas não pagam ingresso para ver impedimento” e “A linha [traçada pelo VAR] está errada. Eu fiz com a régua aqui de casa” são exemplos claros de que o jornalismo beira o “nonsense – para nós, sem sentido –”.

Ignorá-los ou levá-los a julgamento público?

Cada um à sua maneira deve tornar-se algoz e contribuir com a queda de tais figuras.

Todavia, apenas uma certeza deve dirigir os nossos passos impedindo que tais personagens tomem de assalto as nossas mãos.

Conduzir o nosso juízo de valor através da certeza da escolha de quem ouvir e confiar, pois a notícia é uma troca de confiança e amizade.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.