Por Catedral de Luz
13/10/2021
A imprensa tem direito à escolha de quem ela quiser para melhor jogador em campo. Contudo, não pode inventar ou iludir o espectador – embora, dependendo de quem acompanha o jogo é mero detalhe.
Tem torcedor que gosta de ser enganado. Afinal, se a escolha não favorecer um dos concorrentes diretos a noite está garantida.
Todavia, com a sinceridade que nos é peculiar, não escolher “Jailson” como o melhor em campo é fruto de uma inverdade absoluta.
A “S.E.P.” somente saiu de “Salvador” com o empate em virtude do brilhante desempenho de seu goleiro – e houve quem pediu sua aposentadoria depois do jogo do último final de semana.
Entretanto, torcedor é assim mesmo. Passionalismo é a arte de sepultar hoje quem ressuscitará amanhã.
E não foi apenas “Jailson” que esteve acima das cornetas costumeiras. A zaga esteve imbatível. “Kuscevic” e “Luan” notáveis. Ambos encheram os olhos dos mais exigentes. Pena que a memória coletiva seja fraca.
Afora a defesa citada, “Felipe Pitbull Melo” prossegue insubstituível e, a continuar assim, não sairá ao final da temporada.
Embora os nomes expoentes parem por aí, o time foi lutador e em busca do equilíbrio emocional que fará da final da “Libertadores” um jogo de clubes grandes e iguais.
Por enquanto, todos comemoraremos a defesas de “Jailson”, o “Lázaro Ressuscitado”.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.