Assimilar as derrotas não é nada fácil. Inclusive quando lembram a figura de um velho ranzinza vociferando que a temporada chegou ao final, mesmo que a última disputa tenha mais um turno à frente.
Bem sei que elogiei a conduta de nosso elenco no primeiro jogo das quartas-de-final, mas o time alviverde sofre do mal da continuidade, quando o assunto é mata-mata.
É duro admitir, mas a “SEP” sob a responsabilidade de “Scolari” não apresenta pedigree para continuar em disputas como a “Libertadores”.
Amigos, “Libertadores” é algo a ser disputado em estado febril, por conta do veneno que nos precipita insuficiência, mas que nos faz confiante de que o soro chegará em breve.
A “Libertadores” é mais que técnica ou tática ou ambas ao mesmo tempo. Ela é a própria história de cada clube fazendo-se respeitar.
Ao apresentar-se como um campeonato de difícil conquista, a “Libertadores” sintetiza sua importância.
Somos um time inapropriado para tiros curtos e admiti-lo desde já é amadurecer.
A especialidade que nos põe em conforto é o campeonato por pontos corridos e caso nossas feridas cicatrizem a tempo ainda há com o que planejar.
Que fique claro ao leitor, não somos os mais fracos e muito menos os mais fortes. Particularmente prefiro nos interpretar como o efeito rarefeito do ar da soberba que hoje nos é peculiar.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha. Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.