Por Catedral de Luz
12/10/2020
Depois dos dois últimos jogos realizados é possível concluir que o “analfabetismo tático” institucionalizou-se dentro da “S.E.P.”. Tanto técnico quanto jogadores não apresentam respostas para este fenômeno e a continuar assim a tendência é o falecimento emocional irrecuperável.
Mesmo que façamos a escolha por palavras éticas o ilustre leitor terá conhecimento do que falamos. Deixamos de ganhar – não perdemos! – na quarta-feira próxima passada e neste final de semana a intensidade adversária superiorizou-se à desídia estratégica do time alviverde.
“Paulo Massini”, ilustre jornalista e amigo, rodadas antes do holocausto batizou o futebol esmeraldino de “medieval”. Ele estava – e está! – certo. Parecia – e parece! – que “William Wallace” a qualquer momento invadiria a área adversária, espada em punho, e balançaria as redes inimigas.
Entretanto, caro amigo, o inferno é formado por dez ciclos. Acho que o tempo retrocedeu e a “Idade da Pedra” chegou ao “ex-Jardim Suspenso”. Na verdade, entre a “pedra lascada e polida” tentamos resistir ao evolucionismo e passamos a sobreviver diante dos adversários. A tática combinada ao condicionamento físico mostrou-se uma arma indestrutível e achar que a técnica poderia fazer a diferença é coisa do romantismo do Século XX.
E agora, “Professor Luxemburgo”? Não podemos lidar com o presente enaltecendo o que fomos no passado. Combiná-los é a alternativa correta. Todavia, a roupa que você nos oferece não nos serve mais.
Vivemos dias profundamente meditativos, onde a cada momento fazemos escolhas pontuais. Entendo que a hora pede mudanças, pelo bem do processo – ou melhor, pelo bem do projeto! –.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.