Por Eduardo Luiz
05/08/2022, 14h54

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Ciente da importância do jogo de domingo contra o Goiás, pelo Brasileirão, o goleiro Weverton espera que o Palmeiras jogue 100% focado, “esquecendo” momentaneamente o confronto decisivo de quarta-feira contra o Atlético-MG, pelas quartas de final da Libertadores.

“É manter essa parte mental, sabemos o quanto é difícil o Brasileiro. Não existe jogo fácil. O segundo turno é ainda mais, não dá para recuperar mais pontos. Sabemos que mais uma vez o torcedor vai lotar o estádio, vai nos apoiar como sempre tem feito e tem tudo para ser mais um grande jogo. O Goiás vem crescendo na competição, não vai nos dar nada de graça. Temos de fazer por merecer, competir, se dedicar muito, porque será um jogo duro. Esperamos que domingo todos estejam 100%, no nível de concentração máximo e possam fazer o que o Abel pede sempre: dar o nosso melhor dentro de campo, cada um nas suas tarefas, focado no que têm de fazer”, comentou o camisa 21, ao site oficial.

Weverton também falou sobre duas marcas pessoais que atingiu contra o Atlético-MG: 50 jogos pela Libertadores – está atrás apenas de São Marcos, com 57, e 248 partidas no geral, igualando o ídolo da década de 50, Jair Rosa Pinto, capitão do Mundial de 1951. Os dois dividem a 50ª posição no ranking dos jogadores que mais vestiram a camisa alviverde na história.

“É motivo de muito orgulho. Sabemos o quanto é difícil fazer 50 jogos em uma equipe como o Palmeiras e ainda ganhar duas Libertadores, é algo histórico para mim. Por toda minha trajetória, nunca imaginei que ia chegar aonde cheguei. Sei que isso me custa muita renúncia, sacrifício, muito trabalho. Trabalhamos muito porque sabemos como é pesada essa camisa, a nossa responsabilidade. Ainda mais na posição de goleiro, a história aqui é muito forte, tem muita identificação, grandes ídolos vestiram essa camisa. Tento ser o mais profissional possível, me dedicar bastante porque dentro de campo a responsabilidade é muito grande. Mas também um grande prazer andar em qualquer lugar do Brasil e do mundo e ser reconhecido pela história que está sendo escrita. É onde vemos que todo o esforço tem valido a pena e vai continuar valendo porque temos muitas coisas boas pela frente”.

O goleiro ainda completou: “Essa parte individual também me traz motivação. É claro que ganhar títulos é o mais legal, mas algumas marcas, quando você parar de jogar, deixará um legado, poderá contar para os filhos. A Valentina esteve presente e viu as duas conquistas da Libertadores, agora tem o Olavinho que nasceu e deve estar com ciúme, quer também conquistar títulos. É história para eles poderem daqui a 30 anos para a família deles. Sei que tem um preço para isso, e todos os dias eu venho aqui com muita alegria, fazer uma boa preparação e estar sempre bem nos jogos. Libertadores são grandes jogos, fazem a diferença e deixam marcas. Quem sabe, quando parar, veremos qual minha posição nesse ranking. Mas posso dizer que sou um cara feliz, realizado e totalmente grato pelo que o Palmeiras vem proporcionando para mim e para a minha família”.

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