A história que conto hoje é baseada em fatos verídicos e de importância única para os envolvidos.
Escrita com as cores da “SEP”, esta crônica tinge um entre tantos rostos alviverdes que preferiram a felicidade encoberta pelo anonimato.
Aconteceu neste final de semana ou há ’12’ anos atrás? Isso importa?
Jogo difícil. Os mineiros deliberadamente resolvem lavar roupa suja dentro das “4” linhas do Allianz Parque. A vitória não será nada fácil.
Apesar das dificuldades em arrematar, é fato que na primeira oportunidade “Fratello” e seus jogadores farão a diferença. Inexplicável? Talvez! As coisas acontecem e na maioria das vezes não obtemos respostas satisfatórias.
Bola na grande área, disputas acirradas, um toque sutil e uma sobra singela. Arremate chapado, entre o goleiro e a trave. À meia altura ela dorme. “Bruno Henrique” exorciza seus demônios. Afinal, ele pode enfrentar uma má fase, mas nunca será um volante descartável.
Enquanto isso, no lar de um grande amigo e palmeirense, o gol era gritado em família.
Gritado em família? Não. Um AVC tirara a fala do grande pai deste grande amigo. Contudo, apenas mais um adversário a ser batido.
Valente – feito o inconformado “Jair Rosa Pinto” de “1951” – e oferecendo voz aos seus sentimentos levantou seu braço direito, cerrou o punho e comemorou imponente, ao som do silêncio.
Gol do título? Não para nós. Entretanto, para ele… O velho palestrino… Uma vitória eterna.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.