Por Eduardo Luiz
04/02/2023, 20h29

Diante de 50 mil Palmeirenses, time de Abel Ferreira não teve dificuldades para vencer o rival com gols de Murilo, Rony e Giovani.

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Primeiro tempo

De volta com força máxima, o Palmeiras iniciou o clássico tomando a iniciativa, mas vendo o Santos marcar muito forte e fazer cera em qualquer lance possível. Aos 7 minutos Zé Rafael cobrou falta na barreira e na sobra Raphael Veiga soltou a bomba, parando em boa defesa de João Paulo. Aos 10, um susto: Mendoza inverteu para Sandry cruzar de primeira para Eduardo Bauermann finalizar em cima de Murilo.

Aos 13 minutos, num contra-ataque, Dudu carregou a bola até a entrada da área, de onde chutou com desvio, para fora. Aos 18, Dodi arriscou de longe e errou o alvo por muito. Melhor em campo, o Verdão conseguiu abrir o placar aos 21 minutos: Raphael Veiga cobrou escanteio, Zé Rafael fez a casquinha, a bola bateu em Zanocelo, em Gómez e sobrou para Murilo conferir: 1 a 0.

Depois do gol o Palmeiras deu uma breve relaxada, mas sem permitir ao Santos que crescesse na partida. Aos 34 minutos Gabriel Menino cruzou para Endrick, que foi atrapalhado por Messias. Aos 38, após bate-rebate na entrada da área, a bola se ofereceu para Dudu, que perdeu chance incrível. No lance seguinte Rony tocou para Endrick chutar de longe, rasteiro, à direita do goleiro.

Em busca do segundo gol, o time do técnico Abel Ferreira teve outra boa oportunidade aos 41 minutos: Dudu ajeitou para Piquerez bater colocado; Vladimir, que entrou no lugar de João Paulo pouco antes, resvalou e mandou para escanteio. Aos 47, num descuido da defesa alviverde, Mendoza (em posição duvidosa) cruzou para Lucas Braga se esticar todo e não encostar na bola por muito pouco.

Nos 7 minutos de acréscimo o Verdão seguiu em cima do rival. Aos 50, Endrick ganhou no corpo de Eduardo Bauermann e cruzou para Rony, mas João Lucas se antecipou e quase fez contra. Na cobrança do escanteio saiu o gol do 2 a 0: Menino mandou para a área, Zanocelo só não fez contra porque Vladimir fez milagre; na sobra Endrick também parou no goleiro, mas na sequência Murilo ajeitou para Rony fuzilar e correr para o abraço.

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Segundo tempo

O Palmeiras voltou sem mudanças para a etapa final, mas num ritmo mais cadenciado. O Santos, por sua vez, tentava ser mais ofensivo, mas esbarrava na falta de qualidade de seus homens de frente e também na boa marcação alviverde. Aos 13 minutos Rony experimentou de longe, mas mandou na arquibancada. Aos 16, Piquerez cruzou para Endrick subir entre os zagueiros e escorar para fora.

Aos 21 minutos Rony chutou cruzado e Dudu se atirou na bola para tentar aproveitar, mas não alcançou. Na sequência Abel Ferreira promoveu duas alterações: Endrick por Giovani, e Gabriel Menino por Jailson. E Giovani entrou com estrela. Logo em sua primeira participação na partida, aos 25 minutos, ele fez o terceiro: Rony recebeu lançamento longo e ficou protegendo até o garoto chegar chutando: 3 a 0.

Sendo goleado, o Santos optou por se fechar para não sofrer mais gols. Aos 33 minutos Piquerez arriscou de média distância, para fora. Três minutos depois, mais duas mexidas no Verdão: Marcos Rocha e Raphael Veiga deram lugar a Mayke e Atuesta, respectivamente. Pouco depois, aos 40, foi a vez de Dudu dar lugar a Mayke.

Com a vitória definida, o Palmeiras optou por administrar o resultado nos minutos finais, mas acabou sofrendo um gol no apagar das luzes, de Eduardo Bauermann. Final 3 a 1 e freguesia mantida – nos últimos 11 clássicos entre as equipes o Verdão venceu 9 e empatou 2.

Com outro resultado positivo o Palmeiras vai a 14 pontos e mantém a liderança do Grupo D e a melhor campanha geral do Campeonato Paulista.

O Verdão volta a campo às 19h30 de quinta-feira (9/02) para enfrenta a Inter de Limeira, no Allianz Parque.

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