PLANEJAMENTO? QUEM FAZ?”

Lavoisier já advertia sobre a exagerada salva de palmas ao técnico do “CRF”, em pleno Século XVIII: “Na natureza, nada se cria, tudo se transforma”. Pura verdade.

Para explicar ao ilustre leitor voltemos no tempo. Vivíamos o mês de julho/ 2018 e ‘Mestre Scolari” assumia o comando técnico da “SEP”.

“Galiotte” apostaria no ícone que o “Bigode” representaria aliado a atitudes tomadas que provariam o quanto o tiro fora certo.

A “SEP” blindaria o elenco e manteria os atletas distantes das polêmicas. Ânimos serenados, somente restaria aos jogadores dedicarem-se ao jogo a jogo. Foco.

Tática reativa, técnica utilizada pontualmente, a “Família Scolari” retornara. Dentro das inúmeras possibilidades possíveis, o time alcançaria um título que apenas provaria o sucesso do elenco farto e competitivo.

Magia de planejamento? Menos. O emocional move montanhas? No passe a passe, gol a gol, a confiança pavimenta a estrada vitoriosa. Entretanto, distante do planejamento a longo prazo.

Voltemos a atual temporada e comparemos com 2018. O “CRF” não é exemplo de planejamento, ao contrário do que muitos palmeirenses pensam. Eles apagaram incêndio ao demitir um técnico e contratar outro, além de contratar alguns atletas com indiscutíveis dotes técnicos. Contudo apostas.

Sim, os rubro-negros apostaram alto e poderiam fracassar. Deu liga e hoje comemoram como cientistas do futebol. Porém, planejamento passa ao largo.

Planejamento é outra filosofia de trabalho. Nela percebemos começo e meio, enquanto o fim é ao término da temporada.

Planejamento não se dobra à cornetagem, à torcida passional ou aos apelos políticos que só desconstroem.Planejamento é, e está longe de ser representado pelo “Palmeiras” de 2018 ou o “CRF” de 2019 – que ainda nada ganhou -.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.

Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.