Por Eduardo Luiz
21/09/2021, 23h23

Extremamente cauteloso, Palmeiras não ameaçou meta do adversário, que perdeu um pênalti com Hulk. Jogo de volta da semifinal da Libertadores é em 1 semana.

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Primeiro tempo

Com Zé Rafael, Felipe Melo e Rony de titulares, sem Danilo, Patrick de Paula e Wesley, o Palmeiras iniciou o jogo com a proposta exclusiva de não deixar o Atlético-MG jogar. E conseguiu. Muito bem marcado, o adversário não produziu quase nada nos primeiros minutos.

Aos 12, Rony puxou um contra-ataque mas se precipitou ao chutar de longe, fraco, nas mãos do goleiro. O Atlético aproveitou a descida de Rony, que ajudava Marcos Rocha na marcação e que ainda não tinha voltado, para responder: Guilherme Arana recebeu de Nacho, fintou Gómez e chutou cruzado, à esquerda de Weverton.

O jogo era truncado e sem grandes emoções. Aos 23 minutos, em jogada ensaiada de cobrança de falta que não deu muito certo, Rony tentou “consertar” e chutou para fora, sem perigo para Everson. Aos 25, Zaracho arriscou da entrada da área e ganhou um escanteio, que não resultou em nada.

Quando o primeiro tempo caminhava para o intervalo o Atlético-MG teve uma grande chance para abrir o placar: aos 40 minutos Gómez cometeu pênalti infantil em Diego Costa e Hulk foi para a cobrança, mas carimbou a trave. Depois disso nada de relevante aconteceu no primeiro tempo.

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Segundo tempo

Na etapa final, sem alterações nos dois times, o panorama da partida não mudou. Ou seja, o Palmeiras inexistia no ataque, e o Atlético dependia de suas individualidades para criar algo. Aos 7 minutos Hulk soltou a bomba de longe e viu a bola passar relativamente perto do travessão.

Se estava difícil com a bola nos pés, aos 13 minutos o Verdão tentou com as mãos: Marcos Rocha cobrou lateral na área, Gómez disputou pelo alto e ganhou um escanteio, que não resultou em nada. Diante da inércia do time, aos 19 minutos o técnico Abel Ferreira promoveu duas mudanças: Dudu por Wesley, e Luiz Adriano por Deyverson. Pouca coisa mudou. Aos 23, mais uma mexida: Felipe Melo deu lugar a Danilo.

Também pouco inspirado, o Atlético-MG só voltou a finalizar aos 25 minutos, mas o chute de Mariano após rebote de escanteio não ofereceu perigo a Weverton. Dez minutos mais tarde, em cobrança de falta cometida por Zé Rafael, Hulk cobrou bem e assustou Weverton.

Aos 39 minutos Abel fez as últimas mexidas a que tinha direito: Zé Rafael por Patrick de Paula, e Rony por Gabriel Veron. Mas era tarde. Um novo 0 a 0 na partida de volta, marcada para a próxima terça-feira (28/9), no Mineirão, leva a decisão da vaga na final da Libertadores para os pênaltis. Qualquer empate a partir de 1 a 1 dá a classificação ao Verdão.

O Palmeiras volta a campo às 19h de sábado (25/9) para enfrentar o Corinthians, em Itaquera.

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