Por Eduardo Luiz
13/05/2024
Escudo para a incompetência da diretoria em anos anteriores, em 2024 o técnico Abel Ferreira resolveu remar na mesma direção da presidente Leila Pereira e sua equipe.
Em campo, até aqui, apesar do título do Campeonato Paulista, o Palmeiras faz ano ruim. Dos 28 jogos disputados, podemos apontar quantos em que o time desempenhou um bom futebol?
De esquemas táticos controversos, passando por escalações polêmicas, pela insistência em alguns jogadores em má fase, pela pouca chance para outros, por substituições inexplicáveis, e chegando em declarações sem nexo e contraditórias. Abel está perdidinho em 2024.
Fora de campo a diretoria não ajuda ao não lutar pelo melhor para o clube, que seria atuar no Allianz Parque na maior quantidade possível de jogos. Apenas culpar a WTorre é preguiça. Com a agenda de shows no estádio divulgada há tanto tempo, porque ninguém do clube tentou “negociar” com a CBF a tabela do Brasileirão, apontando as datas de eventos?
Citando especificamente o último jogo, um show aconteceu no sábado à noite. Por que não foi montada a mesma operação da final do Campeonato Paulista para ter o Allianz Parque disponível? Faltou boa vontade de quem? Novamente, culpar a WTorre é desculpa!
Outro ponto: com absolutamente todo mundo insatisfeito em jogar na Arena Barueri, por que a diretoria não busca outra alternativa? Qualquer uma seria melhor. Itu, Campinas, Canindé e até mesmo Araraquara, Presidente Prudente e Londrina, que são mais distantes – mas a presidente não comprou um avião para servir o clube? Ou ter o Palmeiras como inquilino fixo do seu estádio é um negócio mais vantajoso?
Fato é que por enquanto Abel e diretoria remam juntos rumo a uma temporada frustrante. O técnico mostra-se perdido e a presidente acomodada, colocando os interesses pessoais à frente dos interesses do clube. Nesse cenário o destino mais provável é o fracasso.
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