Por Eduardo Luiz
13/02/2024
A partida contra o fraco time do Santo André em que o Palmeiras cedeu o empate no final, foi mais uma que o trabalho do técnico Abel Ferreira deixou a desejar nesse começo de temporada.
Alegando que preservou peças para não perder ninguém por lesão, como já aconteceu com Mayke, Abel decidiu usar um mistão, mas novamente escalou errado e mexeu mal.
Breno Lopes não pode ser titular nem do mistão do Palmeiras. Ele ter jogado 70 minutos foi absurdo. Luis Guilherme não rende nada na ponta direita. Sua posição é por dentro. O moleque vai acabar sendo queimado por causa da teimosia do técnico. E Jhon Jhon, que não dá assistência e nem faz gol, mas que virou o décimo segundo jogador?
Isso sem falar no modorrento esquema com três zagueiros, colocando dois laterais juntos, e fazendo todo mundo jogar fora de posição. O mais sacrificado tem sido o Gómez, que jogando numa linha de 4 jogadores de defesa é disparado o melhor zagueiro do continente, mas que nessa formação sofre. Sofre porque precisa “caçar”, e ele não é veloz, e porque precisa construir as jogadas, o que não é seu forte.
Agora surgiu uma variação dessa formação, com 500 volantes e Raphael Veiga adiantado. Contra o Ituano o meia já foi muito mal. Se ele insistir nisso, Veiga pode ser mais um “sacrificado”. E a pergunta que fica é: vale a pena? Por resultados e desempenho até aqui, a resposta é óbvia: não!
Do meio-campo pra frente talvez a única boa notícia do ano seja López, que desandou a fazer gols, mas que é sacado do time todo jogo. Contra o Santo André o Palmeiras piorou sem ele em campo, e isso já tinha acontecido contra o São Paulo. Ou seja, Abel não percebeu o erro e insistiu nele.
Ok, Endrick e Dudu fazem muita falta, mas que as escolhas do técnico estão dificultando as coisas, estão.
Em tempo: fazer essa crítica não significa que quero a demissão do Abel. É graças ao trabalho dele que temos um time competitivo. Que seja uma fase ruim, assim como outras já atravessadas pelo técnico.
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