Por Catedral de Luz
03/02/2021

No esporte e mais precisamente no futebol os interesses diferenciam ganhadores e competidores. Porém, mais que ganhar ou competir está em jogo como chegar ao objetivo, quais os passos e as estratégias a serem adotadas.

Infelizmente, os fins justificam os meios para algumas entidades e isto caracteriza certos códigos morais, estrada afora.

Salários atrasados a atletas e funcionários, impostos sonegados, condições insalubres de trabalho, conivência das autoridades por simpatia a algumas camisas… A ética foi esquecida. Justamente aquela centelha divina que permite aos códigos morais discutirem o certo e o errado.

Mesmo com tamanhas insanidades, ainda existem aqueles que procuram caminhos retilíneos, onde o planejamento marca o ponto periodicamente.

A ética foi o rumo tomado pela “S.E.P.” nas últimas temporadas, contrariando algumas atitudes do senso comum, próprias de quem busca a lei do menor esforço.

Caímos e através da “Série B” encontramos o ponto de equilíbrio.

Alguns tresloucados julgaram-nos de forma precipitada e nos chamaram de apequenados, mas “2015” mostrou que a “Copa do Brasil” era apenas a ponta do iceberg.

Trucaram a nossa personalidade e o “Brasileiro” de “2016” bradou a espada e gritou a quem possa interessar: “Agora é seis!”

Não parou por aí, embora “2017” tenha assustado, por força do costume assumido. Porém, a temporada de “2018” nos legou as luzes do palco, mais uma vez e o “Brasileiro” foi a justa medida.

Entretanto, alguns erros persistiram e algumas respostas dependeriam de um “modus operandi” diferenciado. Para isto serviu “2019” e a busca de um conceito que tivesse “a cara do Palmeiras”.

No ato perdulário de ser reescrevemos o nosso roteiro e as canteiras encontraram seu “Dia D”. O erro justificou a atitude adequada e embora as linhas sinuosas, as primeiras sementes germinaram.

O “Estadual” de “2020” – Santa pandemia, Batman! – deu a letra, mas detalhes ainda deixavam a desejar.

Ainda faltava corpo ao espírito errante. Algo como um comandante, de fato e direito. Alguém que juntasse as peças soltas no ar e fizesse de várias cabeças uma só.

Assim surgiu o vencedor da “Copa Libertadores” de “2020” e apesar do futuro em aberto, o resultado satisfez e deixou marcas, principalmente em quem apostou no pior.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.