Por Catedral de Luz
27/02/2023

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Foi o próprio Abel Ferreira quem falou a frase acima.

Eloquente, o técnico alviverde não poupou palavras para elogiar o camisa 23.

Palmeirense por natureza, Raphael Veiga está além da graça de defender o clube pelo qual torce. Ele é craque e a cada temporada surpreende mais ao executar funções que desconhecíamos se capacitar.

Neste final de semana frente ao time araraquarense, Veiga provou, mais uma vez, talento para múltiplas tarefas, pois ao jogar recuado, como autêntico articulador de meio de campo, ele descongestionou a intermediária defensiva adversária, ao chamar o marcador para perto de si e facilitar o passe perfeito entre as linhas – além, é claro, de dar combate ao contra-ataque inimigo quando a bola não pertencia a seu time.

Frequente nos jogos desta temporada, Veiga assumiu o legado de Scarpa e as assistências para gol agora saem de seus pés – com a vantagem obstinada que tem pelos arremates da linha intermediária avançada.

Nada é perfeito, é claro, pois ao jogar recuado “RV” assume funções defensivas que o desgastam e sua substituição nos 15 minutos finais é praticamente certa. Porém, como Abel Ferreira citou mais de uma vez em suas entrevistas, enquanto ele estiver em campo, alheio ao cronômetro, seu desempenho atenderá as necessidades do coletivo.

Sua importância é proporcional aos números individuais, desde que chegou à SEP – 2017 (2 gols e 2 assistências); 2019 (5 gols e 2 assistências); 2020 (18 gols e 3 assistências); 2021 (20 gols e 7 assistências); 2022 (19 gols e 6 assistências); e 2023 (até aqui, 5 gols e 5 assistências).

Melhor jogador palmeirense na Supercopa do Brasil (média 8,5 – GALOPE PEREGRINO/ PTD), RV fez e faz a diferença nos jogos do Campeonato Estadual. Com ele em campo, a chance de um resultado satisfatório é grande – assim como prováveis convocações ao Selecionado Brasileiro, caso “Adenor (lembra dele?)” não seja o responsável.

Por enquanto ficamos assim. Parabéns, Raphael Veiga. Eleito pela parceria “GALOPE PEREGRINO/ PTD” o nome do jogo frente a Ferroviária (nota 9).

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.