Por Catedral de Luz
27/07/2020

(Foto: Fabio Menotti/Ag.Palmeiras)

Acalmem-se, ilustres amigos. A terra arrasada e ora cultivada de forma negativa pelos corneteiros resolveu resistir a quaisquer prognósticos de fracasso.

Cara a cara, com a costumeira honestidade que me é peculiar deixarei um singelo recado a estes personagens citados acima. Algo similar a tudo que contraria o mais pilhado entre os mais assíduos desta família. Confio e continuarei confiando na máxima de que o gol em hora oportuna faz o coadjuvante galgar ao estrelato e mudar tudo. Do emocional ao tático.

Armar um time e disputar o “Estadual”, concomitantemente, não é nada fácil, principalmente embaixo de uma chuva torrencial de críticas e cobranças.

Entretanto, agora, todos começam do marco zero. Afinal, estádios vazios não permitem que o fator emocional faça a diferença ou comece fazendo.

Resta-nos progredir no entrosamento, pois girar a bola de um lado para o outro é atitude própria de quem não deve prescindir da objetividade e fazer da técnica uma arma secreta que possibilite mudar a carreira de determinados jogadores, ora veementemente odiados.

“Ramires” conseguiu, talvez, uma sobrevida dentro do elenco alviverde. Algo que o mais fanático dos torcedores desconsideraria a essa altura do campeonato. Jogadores como ele ajudam quando atletas como “Patrick” saem, resistem ao revés e voltam fortes. Isso dá sentido a certas contratações.

Contratações como “L.A.”, por exemplo, não podem ser relegadas ao inexpressivo. Atletas como ele não devem isolar-se entre a grande área e a faixa intermediária. Tal afirmativa, porém, não depende só do centroavante. Depende de si e do todo.

E por falar no todo, embora o adversário seja um personagem questionável, vencê-lo de virada não pode ser uma tarefa desconsiderável. A vergonha na cara pode elevar o nosso patamar.

Sendo assim seguimos adiante. Agora é o “Santo André”. Concorrente que me parece perder o “punch”, paulatinamente.

Cabe à “SEP” exorcizar os fantasmas que povoam o “Teatro do Absurdo” deste campeonato.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.