Por Catedral de Luz
13/02/2023

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

A cabeça continua fria, mas o coração… Ah, caros amigos, já passou do quente. Ferve! Afinal, está por lançar a continuidade de seu best-seller – agora inserindo a temporada de 2022 e suas últimas conquistas. É claro que falamos de Abel Ferreira.

Literatura à parte, a SEP pelejou em Diadema neste final de semana e apesar do gramado ruim, da truculência adversária e da arbitragem frouxa, o time alviverde provou que está no caminho certo para vencer o Estadual – nada garante, mas a maneira de disputar cada bola demonstra a competitividade dos comandados de Abel Ferreira.

Elogiados pelo técnico, os jogadores provam que não basta atuarem impecavelmente do ponto de vista técnico. Pontualmente é necessário pelejar e honrar o manto sagrado com sangue, suor e – por que não? – lágrimas.

O próprio Preparador citou como exemplo o último confronto entre “PSG e Monaco”. Não é suficiente dispor dos melhores dentro das quatro linhas. Caso eles não “comam grama” a derrota cresce em probabilidades.

O inverso é apresentado pelo Palmeiras e isto nos orgulha, inclusive permitindo-nos raciocinar a respeito. Quanto mais nos igualamos em vontade frente aos adversários, mais qualidades sobram para fazermos o resultado.

Manhã de domingo, temperatura alta, condições inapropriadas para um jogo vistoso, a SEP precisou se reinventar. Sobressaltou-se a combatividade de Jailson (****) e a partida segura de Luan (*****), embora Raphael Veiga (***) não tenha decepcionado, enquanto esteve articulando o meio de campo alviverde.

Algumas lições são inevitáveis, entre elas uma em especial: Conquistamos algumas vitórias ao som de afinados violinos. Entretanto, outras são alcançadas ao compasso de uma bateria que nos inspira a pulsar.

Ficamos assim: Os fins justificando os meios – dentro da lei, é claro.

O nome do jogo – GALOPE PEREGRINO/ PTD: Nomeamos Luan, seguro nas bolas aéreas e rasteiras, correto nas coberturas, passes entrelinhas e lançamentos diagonais.

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.