Por Catedral de Luz
08/10/2021
Analisar a arbitragem seria desnecessário. Algo como advogar em causa própria. Assim sendo, deixarei a cargo dos leitores tal medida.
Falar do jogo em si? Aprendi algo com a temporada de 2021: Estratégia boa é aquela que funciona e permite que seus jogadores se adaptem rapidamente.
Não é que eu abençoe a frase proferida acima, mas ela justifica o efeito em causa; é aquela que glorifica ou queima em praça pública, é aquela que torna técnicos em bestiais ou simplesmente bestas. Injusto? Certamente.
Os resultados acontecem? É fruto da genialidade que acompanha os homens – diria o mais passional entre os torcedores. Entretanto o inverso põe os valores em tábula rasa. Ninguém perdoa e a forca é certa. Porém, o mundo gira a roda desta forma, desde que ela foi criada. Particularmente, todos criticam, acham errado, mas todos continuam apontando o dedo indicador.
Engraçado é perceber que quando o julgamento cai em nossas costas, iguais os anjos caídos, unimos as mãos e com fé desmedida clamamos por justiça divina.
O espectador é um sujeito de conduta implacável. Ele não tem o destino em suas mãos e todas as saídas são interpretadas como erradas ou retificadas com a frase de efeito “eu não faria assim”.
Aquele para quem as redes sociais reservou um lugar no fórum dos pontos de vista, o espectador media, julga, aplaude e vaia, conforme a sua vontade.
Sabe qual é a vantagem proporcionada ao ilustre personagem acima? Descompromisso com os fatos. Aconteça o que acontecer, amanhã será um novo dia.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.