Por Catedral de Luz, 02/03/2020

Caros amigos, continuo a afirmar que o adjetivo não se presta a analisar-me.

Ressentido? Sentimento de ofendido, magoado, melindrado… e se destrincharmos mais sinônimos encontraremos outros adjetivos bem menos simpáticos.

Contudo, foi assim que me determinaram. Afinal – diz aquele que me batizou -, sou adepto da “teoria conspiratória” e creio em “forças ocultas” que tentam derrubar a “SEP”.

Embora considere um assunto tentador, não entendo que tudo caminha pelos passos da “ilegalidade organizada”, apesar das coincidências repetirem-se constantemente e para as mesmas direções de interesses.

Insanidade deste colunista? Porém, neste final de semana, o impedimento mal assinalado e somado ao pênalti existente à frente subsidiam um destino mudado por míseros detalhes. A falta de uma pseudo-intensidade do time alviverde seria deixada de lado, em favor de um time que soube aproveitar-se de um adversário em crise.

No dia seguinte, em claro impedimento, um de nossos adversários de chave – “Novorizontino” – soma uma vitória em “Limeira”. Interessante.

Mas tudo não passa de blasfêmia deste colunista, em busca de desculpas. Pois “Pitbull” mereceu o amarelo e outros jogadores mereceram, merecem e continuarão merecendo “licença para matar”.

Os outros sim, berram aos quatro cantos do planeta e são ouvidos atenciosamente. O termo “roubo” é usado como defesa e calmante ao sistema nervoso.

Sabemos que por intermédio da diplomacia inquirimos os responsáveis, mas o vício está impregnado no espírito de quem faz olhos e ouvidos de mercador e não se importa com a coletividade alviverde.

Alguns jornalistas imparciais, entre eles “Praetzel”, foram certeiros em suas definições. Alguns rivais tem a complacência da imprensa, enquanto outros atemorizam a crônica.

A estreia da Libertadores está próxima, as críticas dentro da torcida aumentam, o Técnico é imprestável e o elenco é a escória. É preciso trabalho de bastidores?

É fácil iludir o passionalismo. Basta chamá-lo de bom senso.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.