Por Catedral de Luz
09/05/2021

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Perdoem-me, caros leitores, o excesso de verbos em sequência é coisa de “Francisco Novelletto”, Vice-Presidente da “C.B.F”, ao ironizar as reclamações de “Abel Ferreira” quanto ao calendário imposto à “S.E.P.”.

Pasmem, mas os três primeiros meses do ano acabaram e os problemas de calendário prosseguiram. Quem não mudou foi a “S.E.P.” e seu alto grau de competitividade.

Tudo tem acontecido em meio a questionamentos dos torcedores, da imprensa e dos adversários, estes últimos decepcionados com a volta por cima de um time que revela garotos, mesmo quando a perspectiva é pequena.

Acaso? Longe disso. Falamos de ventos que sopram positivamente e permitem-nos prognosticar em favor de um equilíbrio técnico e tático que veio para ficar.

Frise-se que o ponto de vista proferido pelo parágrafo acima é um mero exercício de devaneio de quem preferiu o som absoluto do silêncio ao invés do passionalismo que pedia provocações.

Entretanto, posso afirmar categoricamente que me faz bem essa capacidade de sobrevivência. Como é bom descobrir que o “Estadual” não é o céu, mas também não é o inferno. Ele é um meio e não um fim em si.

Não sei se o “Estadual” é uma sinfonia inacabada ou não. Não sei se será a passagem garantida para mais alguns jovens ao elenco. Somente sei que tal disputa pode transformar coadjuvantes em personagens principais e assim sendo dar sentido a este campeonato.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.