Por Catedral de Luz
19/05/2021

(Foto: Reprodução)

O homem nasceu para ir além da natureza instintiva dos animais irracionais. Nasceu para pensar e mudar o seu destino, de acordo com suas necessidades prioritárias.

É de sua natureza questionar os inúmeros assuntos em pauta na comunidade global e, é claro, sente-se tolhido deste direito sempre que é calado de forma arbitrária.

Como exemplo desse bloqueio ideológico, no cargo de técnico alviverde, “Abel Ferreira” vem emitindo pontos de vista por intermédio das coletivas de imprensa e constantemente censurado pelos juízos de valores proferidos – nunca ofensivos e, ao contrário, colaborativos, diga-se –.

Contudo, a figura do “Gajo” vem recebendo críticas contumazes de “cartolas” que mais tem desconstruído o futebol brasileiro do que o oposto. Em sentido inverso tem demonstrado um autoritarismo canibal e um estado opressor aos seus inúmeros filiados – vide algumas reuniões exibidas pelas redes sociais e extremamente constrangedoras aos presidentes de clubes.

Percebendo que uma interferência seria oportuna, “Hugo Cajuda”, agente do técnico lusitano veio em sua defesa, mas parece que suas palavras surtiram efeito paliativo, em contrapartida às declarações do “Sr. Reinaldo Bastos”, presidente da “C.B.F”.

Houve a preferência estratégica por atear fogo ao clima reinante e viabilizar dispositivos que permitissem vantagens psicológicas ao time do referido dirigente.

Porém, tudo isso são apenas armas subjetivas na guerra pela conquista estadual, ora fundamental à concorrência combalida em títulos.

Em bom senso concluímos que o direito divino à palavra faculta ao “Gajo” estabelecer pontos de vista e contribuir como partícipe do “bolo do futebol”.

Quem cala, ilustres leitores – e é bom rememorar –, consente.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.