Por Catedral de Luz
12/05/2021

Ilustres leitores, a arte de competir tomou contornos extremamente complexos.

No futebol, alvo de acompanhamento minucioso estabelecido pelos inúmeros torcedores das mais variadas tendências, cada atitude tomada vale um campeonato. Sendo uma medida acertada, parabéns. Ao contrário, a desgraça recairá com juros dobrado.

A semana começou agitada e os clubes envolvidos nos mais variados processos de disputa buscaram seus interesses. Entre os nossos mais tradicionais concorrentes encontramos aquele que jogará em outro país com um time “alternativo”, flertando o “Estadual” de forma apaixonada, enquanto o outro justifica que “qualquer atitude é válida quando nada nos pertence e tudo parece improvável”.

É fácil explicar as tomadas de postura, mas ambas deságuam em “mar de desespero”.

Observando os adversários, a “S.E.P.” busca respaldo em seus conceitos de trabalho, onde o fracasso só amealhará espaço quando a ausência de lucidez for eminente.

É por isso, certamente, que o “carro à frente dos bois” é um atentado ao bom senso e explica as escolhas adotadas pelo “Palmeiras”.

A “Libertadores” é o “passo posterior”, fascinante e caminho único para algo além. Sendo assim, o “Estadual”, dependendo das circunstâncias será um ponto de equilíbrio e convergência, mas nunca o final. Em outras palavras, o “Paulista” é válido quando fomentado pela rivalidade entre os competidores. Ademais, serve exclusivamente como laboratório e, caso não alcançado, não será fruto de lamentos.

Estamos certos? Acredito. Continuo na linha do “escolher as batalhas a serem guerreadas”.

O desespero que faça parte do cotidiano de quem passa distante dos títulos.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.