Por Catedral de Luz
28/05/2021

(Foto: Reprodução)

Fim de jogo e de semestre. Homens e meninos se separam. Briga de gente grande. “Brasileiro”, “Copa do Brasil”, “Libertadores da América” e o que mais chegar. Uma tal “Sociedade” segue firme e de forma absolutamente competitiva. Os mesmos de sempre continuam a não enxergar.

Quem é quem nos próximos meses? Pergunta que segue coberta em mistério. Entretanto, o futebol faz as honras aos candidatos e entre eles os carcamanos históricos. Entre os favoritos, eles não merecem o simples aceno de sua torcida. Ao contrário, todos aplaudem os mais asquerosos adversários restando ao time alviverde as sobras da ceia.

Inúmeras pessoas comentam. Analistas esportivos, amadores e profissionais. Percebem a virtude até no improvável e frente aos coadjuvantes menos afortunados. Infelizmente, porém, governados pela mesma e odiosa má-fé operante

Não vou escrever contra a imprensa, porque cai no conto da sereia quem quer. É público e notório que quem não conta com sua simpatia será açoitado, inapelavelmente -“Abel Ferreira” que o diga -. Portanto, cabe ao espectador extrair da coletânea de informações publicadas aquilo que respira, transpira e exala a verdade, porque ela, para tristeza geral, não é artigo de uso cotidiano.

Todavia, a coletividade parece que quer para si o engano eterno. Cultivar os frutos do quintal de outrem e desprezar os seus.

Lamento dizer, mas o “Brasil” é a capital da mentira e ela atingiu o futebol. Aquilo que o homem fala e posteriormente escreve, na verdade interpreta e não assina.

E lá vai o “Palmeiras nosso de cada dia”, feito o único concorrente que sai perdendo antes do começo do campeonato. O veneno invade seus vasos sanguíneos e contamina seu sistema nervoso. Torcer? Distante! É da natureza corneteira, desde 1914.

A vida tem dessas coisas, mas seria bom doer menos.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.