Por Catedral de Luz
01/09/2021
O mercado da bola é caprichoso e nem sempre a carteira cheia alcança os melhores resultados.
É uma verdadeira mesa de carteado. Apostadores não faltam, mas os blefadores são aqueles que mais chamam a atenção.
Há quem jogue o destino sobre as cartas e espera que o “Imponderável” avalize as garantias.
Há quem aposte as últimas fichas disponíveis e logo colocará o patrimônio pessoal à baila.
Tais irresponsáveis cometem as maiores sandices porque o fracasso não lhes é cobrado. Coisas de um futebol que parece nunca chegar à maioridade.
Mas o torcedor acha – acha? – que o dinheiro do futebol nunca acaba; que o clube deve contratar 3 ou 4 jogadores a cada mês ou quinzena; ou que o elenco nunca está completo, porque o inimigo “ousou” contratar.
Eu não estou convencido de que o amor ao clube é maior que tudo. Existe a vaidade, o espírito de soberania frente ao outro – e que paulatinamente cresce, principalmente no palmeirense – e o instinto perdulário de ser.
Enfim, a cada amanhecer assistimos mais um “Cruzeiro” dar um passo à frente.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.