Por Catedral de Luz
19/01/2023

(Foto: Reprodução)

As palavras apresentadas no título sempre acaloraram discussões na linha do tempo.

Todavia, com o advento imposto pela tecnologia chamada Internet – redes sociais, mais precisamente – tais valores mantiveram-se vivos e deixaram de ser monitorados pela ética, quiça pela moral.

A “terra de ninguém” permitiu e concedeu “licença par matar” o raciocínio lógico e coerente entre os internautas.

A justiça é cega e não oferece privilégios? Bem sabemos. Os fóruns das redes sociais são direitos concedidos a todos, inclusive ignorantes e estúpidos.

O assunto é futebol? Evidentemente! Entretanto, tais camadas usufruem deste nicho: Caso você não tome cuidado sofrerá direta ou indiretamente das suas influências.

Infelizmente, o dinheiro corrompe e falar mal simplesmente enriquece.

A ignorância desconhece completamente o significado da palavra verdade, mas discute a respeito e defende tese, por mais abjeto que possa ser seu ponto de vista.

Contudo, a estupidez extrapola – maldita seja a estupidez, Batman! –, pois conhece a verdade, mas luta contra ela, no intuito de torná-la mentira. Afinal, ela contraria seus interesses originais.

As notícias pululam nas páginas das redes sociais. Cada um fará delas o que melhor lhe aprouver, sejam elas falsas ou verdadeiras. Vidas serão invadidas e carreiras interrompidas.

E você fará o quê, especificamente? Arma ou crucifixo?

Ao lembrarmos de décadas um tanto quanto menos afortunadas entendemos porque o combate aos “rebeldes sem causa”. Eles se esquecem dos anos doloridos de fila, das sátiras impostas pelos rivais e a total carência de horizonte à nossa frente.

Seja alviverde, mas não escolha o caminho cômodo dos alienados. Diga não veemente aos caças cliques. Você é melhor que eles.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.