Por Catedral de Luz
23/12/2022

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Revisitamos mais um texto publicado pela parceria “PTD/ GALOPE PEREGRINO”, datado de 16/08/2013.

Aqui e agora, “HORA DE MUDAR O JOGO” prova que o caminho a percorrer nem estava na metade e obstáculos dificultariam as aspirações alviverdes.

A Série B atestaria a quem possa interessar os nossos verdadeiros objetivos. Ademais, tudo não passaria de utopia.

Sucesso diante da Copa do Brasil? Anos à frente… 2015… 2020…

Os homens que nos representavam à época eram bons, mas longe de serem deuses.

HORA DE MUDAR O JOGO

Centenário, Arena, time competitivo e conquistador? Tudo a seu tempo.

Respiremos fundo e aguardemos nosso próximo adversário. Afinal, não podemos pular etapas.

Primeiramente, que venha o Paysandu e aquela tradicional terapia de ataque contra a defesa.

Quem sabe depois, cumprida a tarefa – ou pena por erros cometidos no passado? – possamos nos dedicar ao Atlético.

Aliás, que os atleticanos nos ouçam, como seremos recebidos por nossos adversários da Série A? Respeitosamente ou subestimados? Importa saber? Convém lembrar que respeito se impõe com atitudes.

Importa saber, na verdade, o grau de comprometimento alviverde. Convicto com o que for necessário não será surpreendido.

Se a S.E.P. não sofrer uma crise de identidade profunda deverá se classificar e desafiar posteriormente outras equipes mais tradicionais. Sendo assim, suas chances residem em interpretar o papel de franco-atirador.

Superaremos as expectativas ou tudo isso não passa de um delírio de torcedor apaixonado?

Jogar a Série B tem sido um verdadeiro tratamento de choque e prova categoricamente que estamos nela por negligência absoluta de alguns governantes pseudopalestrinos. É de conhecimento público que eles confundiram os valores básicos de um bom planejamento profissional.

O clube que intensamente amamos sempre demonstrou grandeza através de sua história. Infelizmente, não podemos dizer o mesmo do nefasto grupo de homens que se autointitulam maiores que a “Sociedade”.

Entretanto, a eternidade atende a entidade e não os homens que dela se fartam.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.