Por Catedral de Luz
12/12/2022

(Foto: Divulgação)

Não existe em meu entendimento espaço para “pátria de chuteiras”.

Parece hipocrisia de minha parte, mas o Brasil (selecionado) deixou de representar meus interesses de brasileiro.

Não me lembro quando foi o último jogo que senti o ardor insuportável do fogo no estômago, quando aquelas onze camisas amarelas entraram dentro das quatro linhas.

Inúmeros interesses e das mais variadas performances permeiam e manipulam o esporte de tal forma que fica difícil levar a sério o futebol.

Outrora o folclórico “Bairrismo” hoje deu lugar à “Política”, embora ambos tenham a mesma procedência.

Isto posto, se estamos a falar da luta por interesses clubísticos, cada um que articule em prol dos seus. Assim sendo: “Deus salve a Mídia Palestrina! Um instrumento legítimo de combate à fake news, mas que nem sempre mantém suas diretrizes retilíneas”.

É hora de mudar a mentalidade do torcedor e, principalmente, aproveitar os bons ventos que o período Abel Ferreira trouxe e prosseguir a todo vapor. Articular o que falta e não permitir ao adversário a chance de levantar-se do nocaute eminente.

Ao tomar conhecimento das notícias veiculadas – façamos a nossa parte – saibamos escolher os melhores canais para não jogar pelo inimigo.

O jornalista sensacionalista publica por intermédio de sua língua criativa e venenosa e o leitor desavisado interpreta com o fígado e às vezes perece por ele.

Não vacile e fique em paz.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.