Por Catedral de Luz
21/04/2021

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Responda, ao ler o título deste texto: Como? A resposta é “FÁCIL, EXTREMAMENTE FÁCIL”, como diria a conhecida música do “Jota Quest”.

Cabe a todos nós, entretanto, minuciosamente ponderarmos os motivos que fazem de um detentor de “tríplice coroa” conviver com a ira de seu torcedor.

Basta que o vínculo entre clube e torcida seja igual ao amor. Afinal, para que possa respirar, viver e dar frutos é necessário tratá-lo como uma flor a ser regada diariamente, onde o menor sinal de desleixo é motivo de desconfiança.

É bom parar e pensar. Caso não seja da personalidade do nosso presidente dialogar com a torcida e evitar sinuosidades no raciocínio, que seja mobilizado alguém de calibre e competência suficientes para representar a palavra oficial do clube. Agora, se o diretor for por esse viés – também! –, a pluralidade de mentes deixa de existir

A falta de diálogo entre clube e torcida implica no descrédito ao trabalho.

A central de boatos é oficializada, a imprensa especula, o torcedor acredita no céu e no inferno e o clube não desmente e não confirma, ao contrário alimenta o que os lobos predadores das teclas de computador chamam de “crise”.

Não falo em nome dos oportunistas, pois não tenho pretensões políticas. Na verdade sou um torcedor alviverde e falo em nome de minha consciência, talvez acompanhado por outros esmeraldinos aleatoriamente. Enfim, minha crítica atinge o lado profissional e não pessoal.

Não quero que o técnico seja responsabilizado por nada mais do que preparar o time, pois precisamos dele como um condutor de elenco e não como escudo de diretoria

Aliás, eu quero continuar a conquistar títulos e para mim é o bastante.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.