Por Catedral de Luz
07/09/2020
Ainda falta uma melhor saída de bola que permita ao meio de campo apresentar-se e fazer o ataque chegar ao gol.
Alguém falou em velocidade? Acertou! Contudo, velocidade não é pressa e pressa é sinal de ansiedade.
Ainda não somos intensos, porque intensidade é fluxo de energia na busca da pelota.
Entretanto, esse time persegue a vitória com a volúpia de um principiante que desconhece as forças que possui.
Luz no final do túnel? Pela fresta da porta.
Para isso tomar a forma desejada, nada melhor do que vencer um “Derby”.
Mas o dia não chega e cada dia parece demorar uma eternidade. Porém, há muito o que fazer, pois é hora de contarmos os atletas que sobreviveram ao calor de Bragança, porque jogar pela manhã não é nada fácil. E não foi.
Quanto a Luxemburgo, a cada jogo mais semelhante a um guerreiro highlander lutando por sua imortalidade, somente o sucesso evitará a guilhotina.
Vocês não acham que abraçar o time é o começo de uma semana vitoriosa e que precede o nosso retorno à disputa da cobiçada “Libertadores”?
Não é momento para cultivar a vaidade e outros interesses que não pertençam ao nome “Palmeiras” à frente da concorrência.
É proibido gritar gol adversário.
Porque a intolerância não pode superar o amor contido em “106 anos de história”.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.