Por Catedral de Luz
13/06/2022

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Ainda há quem peça por reforços, como se a realidade apenas brilhasse nos olhos do torcedor.

Ainda há quem costure a política palestrina, como se ela retratasse a única saída para quem não gosta do jeito atual de governar.

Confesso que o presente não poderia espelhar melhor o que penso. Afinal, eu sou um palmeirense que prefere a alegria do futebol desempenhado pelos “miúdos” de Abel Ferreira e não serão as bobagens ditas nos bastidores alviverdes – diga-se de passagem locupletada por poucas vozes – que farão o céu cinza.

Aliás, alheio ao inverno brasileiro, o céu alviverde é azul e não precisa do craque, mais precisamente, pois quando os operários executam as funções dentro das quatro linhas, a simplicidade alcança os resultados necessários.

Um time que perde os valores individuais durante os últimos jogos e mantém a produtividade é algo que poucos conseguem em terras tupiniquins.

Somos um time responsável e que começa as jogadas com a bola rente à relva, passes certeiros e longe de se perturbar com o combate inimigo.

A SEP é implacável ao lutar pela posse de bola e venenosa quando executa o contra-ataque. Faz o torcedor acreditar que o ato de jogar é algo que qualquer mortal pode, independente da técnica.

Enfim, não é fácil pelejar ou muito menos vencer a SEP, pois além de bem treinado estamos a falar de um time que se gosta e por isso trabalha com extremo prazer.

PERSONAGEM DA SEMANA (Galope Peregrino/ PTD)

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Gustavo tem a árdua tarefa de substituir o maestro Veiga. Para quem foi descartado pelos mais exaltados palestrinos soa como algo inacreditável, mas não é.

Nesta semana, Scarpa fez gol e deu duas assistências para Rony aumentar seus números à frente do ataque alviverde.

Enfim, Gustavo volta a ser condecorado e muito merece.

Apresento-lhes Scarpa, o melhor. Aquele que é, novamente, o “Personagem da Semana”.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.