Por Catedral de Luz
17/10/2022

Mais de 40.000 pagantes assistiram a SEP atacar e não vencer a defesa tricolor no Choque Rei desse final de semana. Simples assim.

Simples assim, mas que reduz a competência do elenco à mínima potência.

Ao analisarmos a partir dos limites do próprio umbigo concluímos na inoperância do time, injustiça para jogadores que tanto produziram durante a temporada de 2022.

Entretanto, o futebol é assim. É a arte de visitar divergentes fronteiras, tais como céu e inferno.

Somos os melhores quando vencemos e os piores quando… Brincadeira achar que um empate pode soar como uma derrota! Induz a acreditar que o adversário é um peso neutro, não influi no placar final e não trabalhou tanto quanto os jogadores alviverdes.

Mas o que faremos com as exclusões adversárias baseadas em antijogo ou no pênalti marcado – circunstâncias estas aparentemente favoráveis e não aproveitadas –? Pois é, a resposta pertence à Psicologia e enfatiza a memória débil do torcedor, que ao menor sinal de dificuldade exalta a terra arrasada e se esquece momentaneamente que os atletas são seres humanos afeitos ao emocional e este não funciona apenas ao toque do ligar e desligar, embora a força mental palmeirense está anos-luz à frente da maioria dos times do futebol brasileiro.

Assim sendo, não peço que o leitor compre a ideia deste colunista. Apenas reflita e conclua se a possibilidade do título continua real.

Sempre que o resultado não é a vitória interpretamos o papel do paciente reanimado por aparelhos, desconfiado das forças que possui e ignorante quanto aos oito pontos que o colocam à frente do Colorado Gaúcho.

Um dos jogadores que emocionalmente ajuda nesse trabalho despertador do torcedor e “PERSONAGEM DA SEMANA GALOPE PEREGRINO/ PTD” vive e respira Palmeiras, 24 horas por dia. Seu nome é Gustavo Gómez.

Boa semana e fiquem em paz.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.