Por Catedral de Luz
09/08/2022

Construímos o heroísmo quando saímos do lugar-comum. Deixamos nossa zona de conforto e com atrevimento ousamos.

Todavia, o heroísmo custa caro. Ao preço pago com a dúvida buscamos marcar nossos nomes nas páginas do grupo ao qual pertencemos.

Enfim, caros amigos e leitores assíduos desta coluna, o heroísmo é uma batalha que travamos contra o medo, todos os dias de nossa vida.

O Allianz será testemunha de mais uma dessas lutas que marcam na pele o destino de cada indivíduo ou nicho social estabelecido.

À nossa frente temos o não menos competitivo CAM, que por capricho do violino do destino vem à nossa casa pelas mãos de Cuca, indiscutivelmente sábio ao comandar.

Entretanto, ninguém foge da ribalta após as luzes serem acesas. Aliás, quem não gostaria de viver este momento único?

Desde que o Palestra Itália foi repaginado e virou o nobre Parque, nós enfrentamos o “Galo” nove vêzes (2 V, 1 D e 6 E).

Sendo assim, nada mais justo dizer que o adversário é indigesto, mas o objetivo a ser alcançado é proporcional.

Nossas duas vitórias frente o CAM foram em 2018 (3X2, pelas mãos de Scolari e pelos pés de Bruno Henrique) e 2020 (3X0, sob a batuta do competente “Cebola”).

Embora nada nos garanto sucesso, algo me diz que o time alviverde fará um jogo brilhante – talvez, porque na “hora H”, estes esmeraldinos comandados pelo “gajo” Abel Ferreira nunca nos decepcionaram.

Quer seja pelo jogo posicional ou pela estratégia defensiva e seguida por contra-ataques venenosos, mais um capítulo da história palestrina será desfraldada com as cores vivas de nossa bandeira.

Porém, que os anjos soem as trombetas e anunciem ao final a conquista alviverde, pois está em disputa a continuidade ou não de uma filosofia de trabalho, e sabemos bem o quanto o passionalismo impede o planejamento.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.