Por Catedral de Luz
09/10/2020

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Um alienígena, talvez, ao chegar à “Terra” não entenderia o debate “Luxemburgo: Permanece ou não?”

– Como demitir um técnico que perdeu “3” jogos durante a temporada? – diria o nosso ilustre personagem.

Todavia, caro amigo de outro orbe, o futebol rompe as fronteiras do lugar-comum e exige respostas convincentes.

Depois de 2019, ninguém quer pensar no futebol de forma inferior ao construído pelo português “Jorge de Jesus”.

O “Velho Professor” passou dos limites, quando falamos de teimosia. Ele extrapolou as convenções.

O último jogo demonstrou a incompatibilidade entre “comandante e comandados”. Entre eles, não existe mais confiança que permita qualquer tipo de perspectiva – Não é mesmo, “Dionísio”, amigo da “Armada”?

O relacionamento carece de sintonia, tanto que o técnico resolveu cutucar “CEO e Presidência” diante dos microfones e pedir… REFORÇOS. Insubordinado, “o Estrategista” – como diria “Roberto Avallone” – sabe bem que foi além do permissivo.

Incrível, não? Porém, eu não me surpreendo, pois a idiossincrasia é uma das características do nosso preparador.

Depois da conquista de um título, o objetivo de um time é jogar bem. Mas parece-nos que o troféu continua sendo alçado ao céu e a bola incompatível ao feito do “Estadual.

Fatos absurdos, eu bem sei, mas que precisam de atitudes, antes que algo pior aconteça.

Da temporada passada para cá inúmeras promessas foram feitas e elas proporcionavam esperanças à coletividade alviverde, saudosa de certos valores que protagonizavam nossas páginas em glórias.

Meios-termos não nos servem mais. Clamamos mudanças definitivas quanto aos conceitos dentro das quatro linhas.

Mais que mudanças, palmeirenses, nós precisamos acertar nas escolhas.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.