Por Catedral de Luz
25/06/2021

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

A este que vos fala, não cabe julgar. Estou colunista e sempre serei um torcedor alviverde. Acima dos homens e suas vontades está a “S.E.P.”.

Tramita insistentemente pelas redes sociais uma entrevista concedida pelo técnico alviverde, “Abel Ferreira”, sobre as necessidades futuras do time, para possíveis conquistas. Cabe aqui ressaltar que os comentários aferidos foram feitos após sucessos alcançados pelo “Palmeiras” e nada oportunistas.

Quer parecer-me que, salvo melhor juízo, há pontos de vista divergentes quanto à filosofia de trabalho implantada no departamento de futebol.

Quando os resultados satisfazem, as frases são amenas. Porém, quando o revés acontece, tons de desabafos geram polêmicas e alimentam tabloides.

O que penso a respeito? O técnico “Abel” é a escolha correta e a política do departamento de futebol – extremamente austera – aproveitou-se das últimas conquistas e “puxou o freio” – e aqui vai uma crítica baseada em fatos e motivada pela carta branca concedida ao “CEO” que estava à frente dos negócios palestrinos, pré tríplice coroa –.

Entretanto, insistentemente repetirei o que falo nos últimos textos publicados, não entendo o trabalho como “terra arrasada”, mas não podemos nos debruçar nos louros da glória, porque o mercado é competitivo e responde pelo nome de futebol.

Chegou a hora de sentar-se ao redor da mesa e “parlamentar”. Chegar ao meio termo.

Atitude já!

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.