Por Catedral de Luz
17/11/2021
Cada vitória palestrina é um momento sublime. Acredite, nada me dá mais prazer do que um triunfo, seja em clássico ou jogo modesto.
Embora não com a mesma intensidade, o fracasso rival é motivo pelo menos para que aqueles que tanto fizeram troça dos anos infelizes que passamos sintam a dor da temporada em branco.
Entretanto, caros leitores, problema inimigo é coisa a ser resolvida por eles e eu não perderei um segundo de meu tempo a comemorar derrota de quem gozou por intermédio de minhas incompetências passadas.
Porém – e sempre há um porém –, alguns ex-presidentes de algumas “repúblicas de bananas” merecem usufruir da dor da derrota.
Por isso eu afirmo a todos que preferem curtir com a dor do alheio em vez de saborear suas próprias vitórias: Alto lá! Esse é um vício pequeno para quem se autointitula alviverde.
Quando o jogo começar torça pela vitória, pelos três pontos e pela alegria que é ver o Allianz Parque lotado a sorrir e gritar Palmeiras.
Agora, se o resultado imposto pelo placar trouxer um destino cruel à “República das Bananas”… É fruto do equilíbrio natural promovido pelo universo.
Aliás, eu olho o nosso passado e vejo o presente. Comparo ambos e concluo com uma frase: Quem na verdade se apequenou?
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.