Por Catedral de Luz
23/04/2021

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Entendo que o controle emocional é prioridade para a “S.E.P.” neste começo de temporada.

O foco, capítulo a capítulo retornará, mas o psicológico carece de trabalho imediato. Não é possível perder a quantidade de pênaltis contraída, em momentos cruciais dos jogos disputados, bem como as expulsões aferidas quando o time mandava nas quatro linhas, estrategicamente.

Eu escolhi, entretanto, o comportamento tático do treinador aliado ao lugar-comum do torcedor e analisar o futebol como algo inacabado e que muda constantemente.

Peço que você não julgue as numerologias estratégicas do futebol (2-3-5, 4-2-2, 4-3-3, 4-4-2, 3-5-2 ou 4-1-4-1). Elas pouco explicam o absolutismo do jogo. Porém, cuidado ao criticar um sistema tático como defensivo, porque apresenta três zagueiros.

Utilizar-se de três zagueiros permite que o técnico “Abel” pense em “Menino” (no futuro) pela direita e “Viña” pela esquerda, espetados nas extremas, além de dar liberdade aos centrocampistas “Danilo” e “Patrick”.

São apenas conjecturas. Simplórios pontos de vista e distantes de quaisquer probabilidades de unanimidade, mas é mister que enxerguemos “fora da caixa”.

O futebol deixou de ser algo engessado quanto a posições táticas desempenhadas pelos jogadores. Quando você fala em lateral, por exemplo, não é apenas aquele que vai e volta pela linha que margeia o campo. Ele faz a saída de bola, o terceiro zagueiro, o extremo ofensivo… Enfim, além das convenções.

O futebol evoluiu e como tal analisaremos todas as suas circunstâncias de forma ampla, onde o termo “raiz” não tem mais espaço.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.