Por Catedral de Luz
09/06/2021

(Ilustração: Maria Ribeiro)

Símbolo de mau presságio, a figura do corvo não é vista com olhar romântico. Ao contrário, a pergunta que se faz é: qual a sua serventia para o futebol palestrino? Afinal, alguns personagens conhecidos das redes sociais sentem-se confortáveis no papel de tenebrosa ave.

Distantes das consequências, “tais corvos” informam – ou insuflam? – a maioria dos exasperados torcedores, justamente aqueles que pouco se importam com os motivos e que gostam do julgamento por intermédio de meias verdades.

Qual o interesse primeiro em divulgar salários de jogadores? Quaisquer tipos de preocupações com a segurança destes ou de seus familiares foram levadas a termo?

Meus caros amigos, tal atitude não mede o verdadeiro perigo. Sequestros, assaltos e outras desventuras podem acontecer a qualquer momento e a ira contra o desempenho técnico não deve extrapolar as fronteiras esportivas.

Cuidado com o passionalismo de quem torce e não vislumbra o mal em suas palavras.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.