Por Catedral de Luz
03/05/2021
A etimologia nos ensina que vexame é um estado psicológico de quem sente vergonha. Sendo assim, quando falamos em futebol, é próprio do clube que sofre uma derrota surpreendente preferir não comentar.
Entretanto, as coisas não funcionam de forma linear. Vários fatores influenciam na análise, além do teor raso de quem prognostica e apenas enxerga o nome dos clubes. Como citei em inúmeras oportunidades – e quem acompanha o “Galope Peregrino” sabe – “é necessário escolher as batalhas a lutar”.
Doutrina mística e filosófica da cultura milenar chinesa, o “taoismo” ensina a quem possa interessar que “o homem autossatisfeito desconhece o vexame”. Seria um recado singelo ao torcedor alviverde, insatisfeito por natureza e que não permite a si próprio comemorar os objetivos alcançados?
Sabemos bem que a resposta para a pergunta acima é sim. Só não sabe quem não quer, talvez porque reconhecer é um ato de clara humildade, sentimento impopular à sociedade do “Século XXI”.
Tempo, calendário, treino, tática, conjunto, etc. Alguém falou em jogo mental? Nada acontece por acaso. Para que as premissas citadas acima nasçam e frutifiquem é necessário fazer opções. Perder para ganhar – frase difícil a ser digerida por quem deixa de lado o bom senso.
Você não está convencido? É provável,
Porém, “Philip ‘Phil’ Douglas Jackson”, ex-técnico do “Bulls” e alguém que enxerga fora da caixa deixa para nós uma aula de sabedoria, onde é proibido que o relógio e o calendário nos ceguem para cada momento de vida, como exemplos de milagre e mistério.
Prossegue “Phil”: “Existe três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem, deixam uma ferida profunda”.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.