Por Catedral de Luz
01/03/2021
Enquanto o time alviverde rumava para “Porto Alegre”, a pauliceia fervia – e ainda ferve –.
A “C.B.F.” premiava os melhores do “Brasileiro” e, para variar, o homem falava mais do que devia. Elogiava “A” e praguejava “B”, mas tudo estava dentro do contexto, desde “1942”.
Crítica indireta ao técnico “Abel Ferreira” e juras de amor ao clube detentor do título, como se a vida inteligente demarcasse território na “Gávea”.
Contudo, nada aconteceu por acaso. A surpresa parte sempre de quem não é previsível.
Temer as consequências? Deixe de lado, mas ore e vigie. Principalmente quando o assunto é interno.
A guerra sadia, dentro das quatro linhas, onde a dividida é menos desleal do que o “beijo de Judas” tem a minha preferência.
E por falar em guerra, na arena gremista ela foi heroica, com a faca entre os dentes e o sangue vampírico nos olhos.
A “S.E.P.” provou que quando o jogo vale a vida a morte não é temida e os atletas alviverdes foram homens valentes, guerreiros no melhor sentido.
Partidas como esta servem para ilustrar campanhas. Permitem que a crítica vazia deixe de existir e valorize quem merece.
Não nos façamos de rogados e recebamos o time com as honras devidas.
Não conquistamos a “Copa”, mas ela namora conosco.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.