Por Eduardo Luiz
20/07/2021, 13h20
A saída de Viña do Palmeiras rumo à Roma ganhou novos capítulos na terça-feira. Na Itália, um dirigente da Roma praticamente confirmou a contratação do lateral, enquanto que no Uruguai, um dos vice-presidentes do Nacional, terceiro envolvido no negócio, classificou a transação como “complexa”.
Em abordagem feita por torcedores na chegada ao CT, Tiago Pinto, diretor esportivo da Roma, declarou que “Viña chegará do Palmeiras”.
Já a versão do Nacional é diferente. Em entrevista à Radio Sport 890, do Uruguai, Gonzalo Lucas, vice-presidente da equipe uruguaia, que detém 42,5% dos direitos econômicos de Viña, admitiu que a negociação está perto de ser fechada, mas que ainda não há nada assinado.
“É algo que está perto de acontecer, é iminente. Queremos que feche, mas ainda não está fechado. É uma negociação complexa, pois há interesse de Roma, Palmeiras, Nacional, Matías e seus representantes. Existe uma base para um acordo que esperamos que se cristalize para o bem de todos. Tem sido uma negociação complicada. Entendemos que é iminente, mas até que seja assinada não podemos considerá-la encerrada” comentou Gonzalo.
Questionado o que está emperrando o desfecho, o vice-presidente explicou: “O Palmeiras quer certo dinheiro além do percentual, e o Nacional quer fazer valer seu percentual, assim como Viña e seus representantes. Nesse caso, podemos chegar a um total em que a transação não sai, mas essas porcentagens podem ser modificadas um pouco para que sirvam a todos; talvez 57,5% do Palmeiras valha proporcionalmente um pouco mais que 42,5% do Nacional… Não vai mudar substancialmente, mas a transação tem que ser fechada” concluiu.
O Palmeiras segue em silêncio, já que tenta aumentar sua fatia na transação. Se não conseguir “dobrar” o Nacional, o Verdão receberá apenas 57,5% dos 11 milhões de euros que a Roma pagará por Viña (pouco mais de 6 mi). Já o bônus futuro de 2 milhões deve ser exclusivo do Palmeiras.
Siga o canal do PTD no WhatsApp