Por Leonardo Laruccia
04/02/2021
Antes de adentrarmos ao conteúdo desta edição da coluna, é com satisfação que anuncio um formato de crônica diferente das que foram feitas até aqui. A partir de hoje, com uma certa periodicidade, farei crônicas opinativas também. Então, vamos lá!
Às vezes quando estou de bom humor penso que o mau-caratismo no jornalismo esportivo brasileiro pode ser apenas questão de opinião, tanto de quem está emitindo quanto de quem está recebendo a mensagem.
Mas, quanto mais o tempo passa, menos amarras éticas e morais estão sendo obstáculos para opiniões extremamente clubísticas. Temos vários exemplos, como a famosa “Flapress”. Recentemente e recorrentemente jornalistas estão sendo demitidos (ou não renovando seus contratos, como gostam de dizer) de grandes canais esportivos e se libertando em canais do YouTube. Até palavrões desenfreados eles estão soltando por lá.
Algo como os terraplanistas, eles e seus seguidores estão sendo reconhecidos como os Terraflanistas, cujo conceito é “grupo de indivíduos que acreditam, sonham e se encantam pela falsa sensação de que o Flamengo é um time, algo como o do outro lado do muro, soberano”. Durante um tempo me estressei bastante com essa tribo, ainda mais morando no Espírito Santo.
Hoje em dia já nem os leio mais, apesar de ter sido bloqueado há mais tempo pelo Você Sabe Quem da mídia esportiva. Esse, talvez, o principal articulador do movimento que se esconde atrás de uma falsa torcida por um time argentino.
Uma das mais novas é que a final da Libertadores de 2020 foi uma das piores que já foram transmitidas pela televisão. Nas palavras do movimento, um jogo tão feio que “se acabasse zero a zero, era para os dois serem vices”.
Ora ora, heim? Tal opinião parece ter bastante fundamento, vimos isso no péssimo belíssimo jogo feito pelo time carioca na final de 2019. Dois gols entregues pelo adversário. Sem contar, óbvio, pela duvidosa suada classificação nas oitavas-de-final, né?
Mas, tudo bem, quanto mais eles se mordem, mais a gente fica feliz. Vou deixar um vídeo abaixo pra alegrar o dia de vocês, igual alegrou o meu.
E, por fim, pra quem não torce pro Palmeiras (o Maior Campeão do Brasil), senta o popô no sofá, morde o dedo de raiva e assiste a gente no Qatar, beleza?
Leonardo Laruccia, palmeirense da década de 90, publicitário, sócio da WL Agência Digital e escritor nos intervalos.