Por Eduardo Luiz
27/04/2020, 00h01
Dono da história mais rica do futebol brasileiro, o Palmeiras comemora nesta segunda-feira, 27 de abril, 100 anos da compra do Parque Antarctica, maior praça de esportes da cidade de São Paulo na época (1920). A propriedade, de 120 mil m², era formada por 2 campos com arquibancadas simples.
Com recursos próprios, o então Palestra Italia desembolsou 500 contos de réis para efetuar a compra, sendo que o pagamento foi dividido em 3 vezes – 250 no ato da assinatura e outros 250 em duas prestações de 125. Para quitar a última parcela, em dezembro de 1922, o clube precisou vender parte do terreno para o conde Francisco Matarazzo por 187 contos de réis (o local corresponde à área onde hoje se situa o Bourbon Shopping).
No primeiro jogo como dono do Parque Antarctica, em 16 de maio de 1920, o Palestra – então com 6 anos de fundação – goleou o Mackenzie por 7 a 0 pelo Campeonato Paulista.
Pouco mais de uma década depois de adquirir o complexo, em 13 de agosto de 1933, o Verdão inauguraria o “Stadium Palestra Italia”, maior e mais moderno estádio do país na época e o primeiro da cidade a ter arquibancadas de concreto armado, com capacidade para 30 mil pessoas. Na estreia da nova casa o Palestra goleou o Bangu por 6 a 0 pelo Torneio Rio-SP.
Nos setenta anos seguintes o Parque Antarctica acompanhou as evoluções que o Palestra/Palmeiras sofreram com o tempo, até ser fechado em 2010 para a obra que o transformou no Allianz Parque, inaugurado em dezembro 2014.
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