Por Leandro Santile
14/10/2021

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Amigos Palestrinos, bom dia.

Se a culpa é minha eu coloco ela em quem eu quiser. Simpson Homer J., nada melhor que citar o filósofo patriarca da família Simpsons para falar do atual momento do nosso verdão.

Excesso de jogos, convocações, imprensa que só sabe criticar e até xenofobia já foram citados, existe mesmo uma gama de culpados pela má fase do nosso time e claro, nenhuma delas deve ser deixada de lado, porém o primeiro passo para se resolver um problema, é admitir que tem um.

Temos um problema? Sim temos, o time anda travado, com apenas uma jogada, sem aproximação, sem a tão falada intensidade os jogadores parecem displicentes com a bola e sem ela também, ou seja, o time lembra um catado de casados x solteiros.

E de quem é a culpa? Do calendário? Bem os demais times também estão na mesma toada nossa; da imprensa? Se não lermos, assistirmos ou ouvirmos os maus profissionais, está resolvido; Convocações? 3 convocados sendo que 2 são titulares absolutos, não era para tirar tanta compactação do time.

Os fatores externos acima influenciam, mas não são a causa principal da queda de rendimento, vale lembrar que toda vez que tivemos tempo para treinar pioramos nosso desempenho.

Olhar para nossos problemas internos, nesse momento, é mais produtivo do terceirizar a culpa, a omissão da diretoria, a falta de contratações, influenciam sim e muito na disputa pela parte de cima da tabela, mas não transforma um time que venceu tudo em um time com pontuação de rebaixado.

A culpa então é do técnico? Sim, ele também tem culpa, não sozinho, mas é função de um líder motivar seus liderados e mostrar-lhes o caminho para a glória, sim a glória eterna.

E o elenco? Não tem culpa? É evidente que tem, os liderados devem ajudar seu líder, apresentar alternativas de jogo, bradar seu trabalho, mostrar que não está satisfeito sendo escalado em posição que não lhe agrada.

Como resolver? De dentro para fora, primeiro lavando a roupa suja, organizando o time, formando uma união que hoje não conseguimos ver, pois o externo, esse jamais iremos conseguir.

Sempre gostei das entrevistas do Abel, assistia a todas do começo ao fim, mas as últimas foram chatas, falando demais sobre o externo. Se a pergunta for idiota, responda com sim ou não e continue falando de futebol como falava no começo, talvez seja o primeiro passo para o crescimento, aceitar a culpa, as limitações e os defeitos será o início para voltarmos a vitória.

Com Abel, com esse elenco e com essa diretoria, sou Palmeiras e vou rumo ao tri da libertadores.

Avanti Palestra.

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