Por Leandro Santile
12/07/2023

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Amigos Palestrinos, bom dia.

Não há como iniciar esta coluna sem pedir a cada um que a lê um minuto de oração para que Deus acolha Grabriela em seus braços e conforte o coração dos familiares, muito triste quando fatos como esse ocorrem, uma vida jamais deve estar abaixo de qualquer outro interesse. Descanse em Paz Gabriela, ilumine ainda mais nossos jogos, agora sorrindo ao lado do Pai.

Estamos em meio a janela de transferência e, até o presente momento, só estamos lendo que os jogadores são muito caros para o Palmeiras. Também ouvimos que a renovação de contrato do atual elenco é um reforço para o time, 2009 que o diga.

Claro que a renovação do contrato dos titulares pode ser considerada um reforço, mas é preciso haver disputas pelas posições, não podemos ter titulares absolutos sem a presença de uma ameaça, essa disputa faz com que os jogadores cresçam tanto fisicamente quanto taticamente, evoluindo todo o time.

Temos hoje o ingresso mais caro do Brasil, temos também um dos maiores patrocínios, temos uma das maiores cotas de TV, além de um sócio torcedor forte, se estamos gastando demais na folha de pagamento que não podemos trazer reforços, algo está errado. É preciso ter equilíbrio e saber o motivo de todo reforço ser considerado caro.

Amanhã enfrentaremos o São Paulo pela Copa do Brasil e obviamente estaremos apoiando esse time tantas vezes campeão, mas eles não são máquinas, o desgaste já é visível, precisamos de peças de reposição que venham para jogar, lembrando que teremos o Galo pela Libertadores.

Desde que comecei a escrever essa coluna defendo que para gerar receita é preciso ter ativos que proporcionam isso e, ultimamente, estamos apenas nos desfazendo deles, precisamos de reforços e nem são tantos assim.

Sem esses novos ativos, logo o Allianz terá seu público reduzido, sócio torcedor ficará reduzido e consequentemente menos renda de ingressos e menos dinheiro em caixa para investir, se antes sem esses recursos conseguíamos, o que aconteceu para não repetirmos esses feitos?

Sheakespeare disse: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”, será que nas alamedas também?

Se nossa diretoria quer manter o valor dos ingressos nas alturas, com público no estádio e as receitas do clube elevadas, é melhor se mexer, ainda dá tempo.

Espero que atletas e comissão técnica fiquem alheios a essas dificuldades e que amanhã, em casa, consigamos mais uma virada.

Avanti Palestra.

Participe do canal do PTD no WhatsApp