Amigos Palestrinos, boa noite.

Confesso que esperei um pouco para escrever essa coluna, tinha pensado nela bem antes da copa Mickey, mas resolvi esperar a estreia no paulista para terminá-la.

Muito se cobra o verdão para contratar, mas quem contratar?

Não podemos fazer como no ano anterior e contratar de baciada, sem critérios e aguentar jogadores que apenas usaram nosso Departamento Médico para recuperação ou simplesmente não tiveram personalidade suficiente para se firmar no time, isso apenas gerou despesas para o clube.

Se formos analisar as contratações, apenas do início do ano, Ricardo Goulart, Zé Rafael, Arthur Cabral, Mayke, Matheus Fernandes, Carlos Eduardo, Felipe Pires e Marcos Rocha (Ramires e Luiz Adriano vieram depois), com os garotos da base que ora foram promovidos ao elenco profissional iremos ver que nesse ano o time acabou sendo reforçado.

Alguns jogadores mesmo que não emplacaram com nosso manto, não podem ser consideradas como um total desperdício, afinal, Arthur gerou um bom lucro, assim como o Matheus Fernandes pode vir a encher nossos cofres, reduzindo assim o déficit em nosso resultado, bem como amenizando parte de nossa dívida com a patrocinadora.

Mas então não devemos contratar esse ano?

Claro que devemos, e precisamos, porém no mercado poucos jogadores se encaixariam no perfil que nos falta, por mais que nomes como Michel e Pedro se tornam a “bola da vez”, ainda são apostas, que podem entrar em um time arrumadinho e dar certo ou não.

Nessa onda de contratações surge o nome de Rony, que para muitos também é uma aposta, porém para mim é uma aposta já testada, com finais importantes em seu currículo, portanto uma boa opção, desde que se pague um preço justo, não o absurdo que está sendo divulgado, para pagar esse valor, o Gabriel Veron dá mais que conta.

Sempre defendi que a direção aproveitasse melhor os meninos da base para compor elenco e entre eles teríamos gratas surpresas, essa mudança de curso está totalmente dentro do que imagino para uma administração austera.

Convenhamos muito mais agradável ver um Gabriel Veron correndo com a bola do que um Cadu, não acham?

Que venham contratações condizentes com nossas tradições, mas se não existirem no mercado que 2020 seja o ano da base Palestrina. Em ambas as condições estarei apoiando nosso verdão.

Avanti Palestra.

Leandro Santile
24/01/2020