O nosso inferno astral terminou no final 2014 ao permanecermos na Série A, após muitos anos de frustrações a parir de 2001, incluindo os rebaixamentos de 2002 e 2012 e outros tantos vexames seguidos.

Em 2015, o ex-presidente Paulo Nobre finalmente conseguiu recolocar o Palmeiras nos eixos ao trazer Alexandre Mattos, mais o sucesso da grande adesão ao Sócio Avanti, o comparecimento maciço da torcida ao Alllianz Parque e também a parceria estabelecida com a Crefisa.

Todos esses ingredientes possibilitaram já em 2015 disputarmos a final do Campeonato Paulista (infelizmente já no porte de um Paulistinha) e principalmente com a grande conquista da Copa do Brasil sobre o próprio Santos no final do ano.

Com a autoestima recuperada e um bom elenco, não demorou muito para que outros dois títulos significativos fossem conquistados: os Campeonatos Brasileiros de 2016 e 2018.

Ainda não se pode perder de vista a fatídica disputa da final do Paulistinha em 2018, umas das maiores vergonhas já vistas na história do Futebol Brasileiro, promovidas por uma arbitragem má intencionada e com o aval da Federação Paulista de Futebol.
E fomos Vice-Campeões Brasileiros em 2017, já que ninguém quis ser.

Retornando a 2019, após o início com uma sequência avassaladora no Campeonato Brasileiro, o mesmo foi interrompido pela Copa América, que com o retorno do Palmeiras nos gramados, à exceção da boa apresentação no jogo de ida contra o Internacional no Allianz, notamos uma grande anormalidade na atuação no jogo de volta contra o Inter no Beira Rio e um desempenho muito abaixo da média no tropeço por 2×0 contra o Ceará em Fortaleza.

Queremos crer que tenha ocorrido a interseção das “mãos” de San Gennaro na atuação desastrosa neste último sábado para talvez evitar uma grande tragédia durante voo para a Argentina, com as duas arremetidas do avião que transportava a delegação Palestrina até Mendonza, com os desvios para Rosário e depois para Buenos Aires. Foi um grande susto, sobretudo após o triste episódio envolvendo a Chapecoense.

Nesta terça-feira teremos o primeiro confronto com o Godoy Cruz, pela Libertadores da América, esperamos uma atuação digna do Alviverde Imponente e uma vitória convincente, seja lá qual for o porte desse adversário.

Mas a pergunta que vem martelando na cabeça de todos nós é “Até onde podemos chegar?”

A resposta para essa pergunta está na ponta da língua de todos os Palmeirenses:

É evidente que são necessárias as contratações de um centroavante qualificado, tecnicamente muito acima de Deyverson e Borja, cujas atuações indicam que não estão à altura deste elenco.

O Palmeiras hoje não tem uma referência no ataque para auxiliar Dudu e Willian. Além disso, necessitamos um zagueiro e um lateral-direito.

Alguns garotos da base também poderiam subir para gradualmente jogarem no time principal.

Na verdade, nós palmeirenses, somos exigentes e queremos sempre estar à frente dos demais, fazendo a diferença dentro de campo, como fizemos em 22 de julho de 1951 ao conquistar a Copa Rio 1951, a primeira Copa Intercontinental de Clubes, cujo nível técnico jamais foi novamente visto até os dias atuais, começando por esse arremedo de “campeonato mundial” organizado pela FIFA.

Queremos sempre chegar além das fronteiras dos limites, se possível ir além do infinito.

É realmente necessário reforçar esse elenco.

Saudações Alviverdes.
Djalma Verdão.

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